Um sargento do 6º Batalhão da Polícia Militar morreu após levar cinco tiros no bairro Mucuri, em Cariacica, no fim da tarde desta quinta-feira (4). Identificado como Sargento Colati (Magno Colati Silva) chegou a ser socorrido para o Pronto Atendimento de Arlindo Villaschi, em Viana, mas não resistiu aos ferimentos. O secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Eugênio Ricas, se pronunciou sobre o caso e disse que a polícia já identificou o suspeito de ter disparado contra o agente.

Sargento Colati (Magno Colati Silva)

O comandante-geral da PMES, coronel Douglas Caus, informou, na madrugada desta sexta-feira (5) que policiais militares fazem uma operação saturação no bairro Mucuri com o objetivo de localizar os suspeitos.

“Nosso objetivo é encontrar os indivíduos que ceifaram a vida do 3⁰ Sgt PM Magno Colati Silva. Vamos concentrar todos os nossos esforços na caçada desses criminosos que cometeram esse ato de covardia. Estamos em campo com nossas equipes trabalhando incansavelmente. A melhor opção para esses criminosos é se entregarem à Polícia Civil para responderem pelos seus atos”, disse.

O principal suspeito de atirar e matar o sargento Magno Colati Silva, da Polícia Militar, foi identificado. Trata-se de Marcelo Wesley Alves da Silva, conhecido como “Pitchula”, um dos gerentes do tráfico da região de Mucuri, em Cariacica, onde o crime ocorreu na noite de quinta-feira (4). A informação foi confirmada pelo secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, delegado Eugênio Ricas.

“Ele tem ligações com líderes de organizações criminosas, com a A Família Capixaba (AFC), que domina o tráfico da região, então estamos mapeando tudo. Por enquanto ele é o principal suspeito, mas é possível que haja outros. O que temos dito é que, se ele tiver um pingo de inteligência, ele se entrega hoje”, declarou o secretário.

Marcelo Wesley Alves da Silva, conhecido como “Pitchula”, um dos gerentes do tráfico da região de Mucuri, em Cariacica

O sargento Colati estava de folga no bairro onde mora quando foi atingido por cinco tiros. Ele chegou a ser levado para um Pronto Atendimento (PA) em Viana, mas não resistiu. A Polícia Civil, até agora, trabalha com duas linhas de investigação: a primeira é que ele tenha sido reconhecido por criminosos como agente da Segurança Pública e atacado; a segunda é que ele tenha se envolvido em uma discussão com traficantes em um posto de combustível da região.