*Por Maria Leandra Aroeira| Alunos da Escola Estadual Lyra Ribeiro Santos, em Guarapari, criaram uma mochila equipada com sensores de obstáculos, uma inovação que promete ser de grande auxílio para pessoas com deficiência visual. A iniciativa foi apresentada na reunião da Comissão de Saúde realizada na última terça-feira (19), que foi presidida pelo deputado estadual Dr. Bruno Resende (União Brasil), contando com a presença dos deputados Pablo Muribeca (Patriota) e Zé Preto (PL), responsável pela agenda.

Tecnologia assistiva. A mochila desenvolvida pelos estudantes representa uma tecnologia assistiva com a missão principal de apoiar indivíduos com deficiência visual em suas atividades cotidianas.

Alunos da Escola Estadual Lyra Ribeiro Santos, em Guarapari, criaram uma mochila equipada com sensores de obstáculos, uma inovação que promete ser de grande auxílio para pessoas com deficiência visual.

Segundo Rodrigo Corrêa Piassarollo, aluno do 1° ano do ensino médio, a mochila utiliza um sensor para identificar obstáculos e alertar o usuário por meio de um alarme sonoro. Ele ressaltou que um dos benefícios do dispositivo é sua capacidade de detectar obstáculos em alturas superiores à bengala tradicionalmente utilizada por pessoas com deficiência visual, proporcionando mais segurança.

Baixo custo. Rayssa Inês Lima Freire, estudante do 3° ano do ensino médio, detalhou o processo de criação da mochila, começando com materiais reciclados e avançando para componentes mais avançados. Eles também submeteram o produto ao teste de usuários no Instituto Braille, onde foi aprovado. Além disso, a mochila se destaca por sua acessibilidade financeira, custando aproximadamente R$115.

A mochila foi exibida na Feira Internacional Expo Nacional Milset Brasil e conquistou o quarto lugar na categoria de Ciências Sociais e Aplicadas, abrindo portas para competições nacionais e internacionais para os estudantes.

Segundo Rodrigo Corrêa Piassarollo, aluno do 1° ano do ensino médio, a mochila utiliza um sensor para identificar obstáculos e alertar o usuário por meio de um alarme sonoro.

Acessibilidade. O professor de Biologia responsável pelo projeto, Frederico André Gonçalves Freital, enfatizou que o objetivo era criar uma tecnologia acessível para pessoas que necessitam e que o foco não era o lucro, mas sim a disponibilização para aqueles que precisam. Ele também mencionou a importância do Estatuto da Pessoa com Deficiência e a necessidade do poder público garantir suporte inclusivo, com prioridade para tecnologias desenvolvidas nacionalmente.

O colegiado de Saúde homenageou o professor e os alunos pelo trabalho e se comprometeu a levar a ideia ao governo do Estado. O deputado Dr. Bruno Resende elogiou a iniciativa, destacando a necessidade de valorizar tais projetos e incentivar os estudantes. O deputado Zé Preto também demonstrou apoio ao projeto e se comprometeu a apresentá-lo ao Executivo, destacando a relação custo-benefício do dispositivo em comparação com equipamentos mais caros para pessoas com deficiência.